Bioiluminação pública
Alguns animais e certas espécies de fungos possuem a h
*"É mais fácil acender uma vela do que praguejar contra a escuridão". O medo do escuro (e das coisas que existem nele como monstros e fantasmas) provavelmente é um resquício ancestral de quando somente a luz do Sol iluminava os nossos dias, e onde os indivíduos, principalmente filhotes, (ou crianças, como queiram..) tinham chances maiores de sobreviver, se não se aventurassem na escuridão.
Observe o nosso receio de lugares escuros, ao nos depararmos com duas ruas, uma iluminada e outra na ausência de luz, qual iremos escolher? Sim, a iluminação de uma rua pode nos fazer mudar a trajetória.
abilidade de emitir luz visivel, atraves de reações químicas no escuro da noite. É o fenómeno da bioluminescência, onde ocorrem reações silenciosas e persistentes entre as enzimas luciferina, luciferase, o oxigénio e muitas vezes ATP (sigla de Trifosfato de adenosina, uma molécula armazenadora de energia), onde o subproduto final é basicamente CO2 (dióxido de carbono). Geralmente a luz "fria" (chamada assim devido a baixa liberação de energia térmica) é das cores verde e azul, mas pode ser amarela, como no genêro Tomopteris, um tipo de verme poliqueto, e vermelha, encontrada nos peixes da família Stomiidae.
Agora pense: os gastos com a iluminação publica e os postes de iluminação "estéreis" (quando existem) poderiam dar lugar a um tipo novo de design, originado da fusão entre uma árvore e da habilidade de alguns organismos de emitir luz, como seria se utilizassemos essa possibilidade para iluminar as vias públicas, ou até as nossas casas? alguém já idealizou esse projeto, o Designer Audrey Richard-Laurent .
abilidade de emitir luz visivel, atraves de reações químicas no escuro da noite. É o fenómeno da bioluminescência, onde ocorrem reações silenciosas e persistentes entre as enzimas luciferina, luciferase, o oxigénio e muitas vezes ATP (sigla de Trifosfato de adenosina, uma molécula armazenadora de energia), onde o subproduto final é basicamente CO2 (dióxido de carbono). Geralmente a luz "fria" (chamada assim devido a baixa liberação de energia térmica) é das cores verde e azul, mas pode ser amarela, como no genêro Tomopteris, um tipo de verme poliqueto, e vermelha, encontrada nos peixes da família Stomiidae.
Agora pense: os gastos com a iluminação publica e os postes de iluminação "estéreis" (quando existem) poderiam dar lugar a um tipo novo de design, originado da fusão entre uma árvore e da habilidade de alguns organismos de emitir luz, como seria se utilizassemos essa possibilidade para iluminar as vias públicas, ou até as nossas casas? alguém já idealizou esse projeto, o Designer Audrey Richard-Laurent .
"Nas zonas urbanas, normalmente vê-se uma fileira de árvores paralelo aos postes de luz. Porque não hibridizá-los?"
Loucura? talvez não meus caros leitores, pois em 2007 Edward A. Quinto, da International Society for Bioluminescence and Chemiluminescence, conseguiu produzir a primeira "Arvore de Natal bioluminscente" (nesse caso, foi utilizado extratos dos compostos da água viva sobre a árvore, e não uma alteração genética).
Uma idéia elegante e ousada, mas que precisaria ser viável para, quem sabe um dia passearmos a noite debaixo do brilho frio das reações bioquímicas e luminosas de um ser vivo.
Via: Next Nature
imagem: aqui
*Citação retirada do livro "O mundo assombrado pelos demônios, do Astrônomo e divulgador da ciência Carl Sagan.
Fico preocupado com os insetos que em grande parte se dirigem para a luz. Agora que eles ficarão perdidos mesmo :D
Nossa! Lendo tudo isso me lembrei de um link que vi há muito tempo e que até deu vontade de fazer em casa... Nós poderíamos fazer "lanternas" ou coisas do tipo com estes dinoglagelados aqui:
http://explorations.ucsd.edu/biolum/
Massa! :D
Tem vezes que tu escreve coisas que realmente dispensam comentários, hehehe.
Gostei da idéia dos postes!! :)