A mosca e o Jarro

Encerro meus experimentos no "Jarro de moscas". Não eram poemas e tão pouco poesia... Está na hora das larvas virarem moscas. Acho que era isso, um monte de larvas em forma de palavras, seladas e alimentadas nas horas certas.
Se quiserem conhecer ou se despedir fiquem a vontade. Talvez hoje ou amanhã abrirei a tampa do pote...

Obrigado a todos que leram, comentaram e sentiram alguma coisa, mesmo que seja repulsa ao ler uma hibridização frustrada talvez, de ciência e poesia.
E por último, um suspiro final disso que nao foi uma coisa nem outra, e sim algo no meio e diferente:

O Drosophilista:

"Querida e doce inflamação
escureça um pouco mais o meu pulmão
arranque os pedaços mais vermelhos
transforme minha carne em seu espelho
a sua tinta absorveu-me como papel
vou contar as moscas percorrendo o céu
e só tenho isso a te dizer
te adorei em nível atômico, molecular
um cadeado te prendeu num rio
e só com ele você soube amar...
E no fim, não merece nem um pouco de minha atenção

nem da quarta cavidade do meu coração."

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